O Espírito Santo enfrenta um surto de Febre do Oropouche, concentrando 90% dos casos no Brasil. A doença, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, teve mais de 3 mil casos suspeitos no estado em 2024. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, além de cansaço. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) investiga os casos e reforça a importância da prevenção. A Febre do Oropouche é uma arbovirose, doenças transmitidas por insetos, comum na região amazônica, mas tem se espalhado para outras áreas do país. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais.

A Febre do Oropouche apresenta sintomas semelhantes a outras arboviroses, como dengue e zika, dificultando a identificação. Não existe tratamento específico para a doença, apenas o controle dos sintomas. Repelentes e mosquiteiros são as principais formas de evitar a picada do mosquito transmissor. A Sesa recomenda que, ao surgirem os primeiros sintomas, a pessoa procure atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequados.

A proliferação do Culicoides paraensis é favorecida por ambientes com acúmulo de matéria orgânica em decomposição. A Febre do Oropouche é mais comum em áreas urbanas e periurbanas, onde o mosquito encontra condições ideais para se reproduzir. Manter quintais e terrenos limpos, sem lixo e entulho, é fundamental para evitar a proliferação do vetor.

O aumento de casos da Febre do Oropouche no Espírito Santo acende um alerta para a necessidade de intensificar as medidas de prevenção e controle. Autoridades de saúde pública buscam estratégias para conter o avanço da doença, como campanhas de conscientização e ações de combate ao mosquito transmissor.

Via A Gazeta