O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, está se preparando para implementar uma nova fase de fechamento do regime. Essa estratégia visa consolidar ainda mais seu controle sobre o país, especialmente em um momento em que a oposição e a sociedade civil estão se mobilizando. A expectativa é que medidas mais rigorosas sejam adotadas para silenciar vozes dissidentes e restringir a liberdade de expressão.

Recentemente, Maduro tem intensificado a repressão a críticos e opositores. O governo já havia adotado táticas de controle, mas agora parece que uma nova abordagem está sendo planejada. Isso inclui a possibilidade de um endurecimento nas leis que regulam a mídia e a internet, visando limitar o acesso à informação e a comunicação entre os cidadãos.

Além disso, a situação econômica do país continua a deteriorar-se, o que pode ser um fator motivador para essa nova fase de fechamento do regime. Com a inflação em níveis alarmantes e a escassez de produtos básicos, Maduro pode estar buscando desviar a atenção da população para questões externas, reforçando a narrativa de que a oposição é a responsável pelos problemas enfrentados.

O governo também tem se mostrado mais agressivo em relação a organizações não governamentais e grupos de direitos humanos. A expectativa é que novas restrições sejam impostas, dificultando ainda mais o trabalho dessas entidades. Isso pode resultar em um ambiente ainda mais hostil para aqueles que tentam denunciar abusos ou promover a transparência.

Com a comunidade internacional observando atentamente, Maduro pode tentar justificar essas ações como necessárias para a segurança nacional. No entanto, a crescente repressão pode levar a um aumento da pressão internacional sobre o governo venezuelano, especialmente de países que já criticaram suas práticas autoritárias.

Enquanto isso, a oposição se vê diante de um desafio significativo. Com a possibilidade de um fechamento do regime ainda mais severo, a mobilização popular e a resistência se tornam essenciais. A luta pela democracia na Venezuela continua, mas os próximos passos do governo de Maduro podem complicar ainda mais essa batalha.

Via Folha de S.Paulo